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Games e saúde

Jogos eletrônicos que fazem as crianças se movimentarem é a alternativa  para sair do sedentarismo

Para tirar crianças do sedentarismo, grandes marcas estão lançando jogos que fazem as pessoas se movimentarem

Realidade aumentada

A grande preocupação de pais, médicos e profissionais da saúde é a grande parte do tempo em que as crianças passam em frente a uma tela. Aliado com a praticidade de entregas de comidas e fast foods, crianças estão se tornando sedentárias e obesas.

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Com essa realidade evidente e a desleal concorrência entre um jogo atrativo e a preocupação das mães, grandes marcas estão investindo em jogos eletrônicos em que o participante tem que se mexer para jogar e, dessa forma, deixando de ser sedentários. A Nintendo, gigante no setor eletrônico mundial, apostou em um jogo de tênis virtual, em que os óculos com tecnologia 3D projetam o campo em uma parede e o controle do game é a raquete. O jogador tem que se movimentar como em um jogo real, mas usando a plataforma, unindo os jogos eletrônicos que são uma febre no mundo com o bem-estar e saúde.

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Com o sucesso do jogo, outras marcas também lançaram jogos dessa natureza. Pokémon GO é outro exemplo de um jogo em que o participante percorre um campo real em busca de um Pokémon virtual, que pode estar em alguma praça, bar, rua ou parque da cidade.

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Nayara Lopes, mãe de duas crianças, identifica a diferença entre os costumes dessa geração e os de sua época - em que brincar na rua era o único divertimento devido à falta de acesso a jogos eletrônicos. “Nós corríamos, subíamos em árvores... Além das brincadeiras, já fazíamos atividade física de uma maneira lúdica” lembra Nayara dando, risada. Hoje, sua preocupação é com a saúde de seus filhos. Segundo ela, tem que praticamente implorar para que eles brinquem na rua.

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A Educadora Física Mayla Palharine disse que o maior público que pratica atividade física é o adulto. Ela nota que as crianças estão ficando obesas devido à falta de estímulo físico aliado à alimentação inadequada, problema que é trazido pelos jogos eletrônicos. “Nossas crianças estão comendo em frente a uma tela de celular ou videogame de uma maneira pouco saudável, porque eles querem comer rápido para voltar para o jogo. Na maioria das vezes, eles comem alimentos industrializados, processados e fast food”.

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Mayla reconhece que esses jogos podem ser bons para alguns cenários, mas que a solução definitiva para o problema seria um limite no tempo para os jogos. Os pais devem dividir o tempo dos filhos entre as demais atividades, incluindo o exercício físico.

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