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Expo Carolina Maria de Jesus

A exposição sobre a vida da escritora de "Quarto de Despejo" foi um dos destaques do evento, na XX Feira Internacional do Livro.

A Feira Internacional do Livro retornou ao formato presencial após dois anos de pandemia. Esse período privou os leitores de sentirem a experiência e o toque do livro. O evento  que aconteceu dos dias 20 a 28 de agosto, na praça XV de novembro, foi sucesso em Ribeirão Preto (SP).

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A tradicional praça da cidade foi tomada por extensas barracas de livro, exposições e apresentações artísticas, como dança de capoeira. Os leitores foram agraciados com uma ampla opção de livros, de forma que todos se sentissem incluídos com seus gostos literários.

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Exposição Carolina Maria de Jesus

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Dentre as diversas exposições, uma de grande destaque e criatividade da apresentação foi da história de Carolina Maria de Jesus.

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A exposição destacava a trajetória da escritora mineira, abordando os principais pontos da carreira dela, como a publicação do livro Quarto de Despejo, em 1960, ilustrado em uma porta, trazendo referência aquilo que abriu portas para sua vida. No ano seguinte, mais de cem mil exemplares desse livro foram vendidos, como também retratado na exibição.

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Essa esfera da feira trouxe uma imersão ao mundo dela, retratando panelas velhas, cadeira de madeira, sapatos e o próprio vestido. A escritora ganhou uma música: A vedete da favela, da baiana Virgínia Rodrigues. Essa expressão foi criada como um deboche, já que “vedete” significa pessoas de destaque, e a compositora relacionou com a favela, pois exibe a ascensão da mulher negra e periférica no mundo da escrita.

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A feira tornou-se um dos maiores eventos culturais do país: realizada há 20 anos, reuniu mais de 3 mil escritores e convidados de renome internacional. Nas edições presenciais anteriores, teve em média um público de 183 mil, além de atender mais de 15 mil alunos. Este ano, o evento reuniu mais de 190 mil pessoas, atingindo 16 países e 14 cidades da região.

 

Em 2022, a mostra será realizada em formato híbrido, sem abrir mão da transmissão online, ampliando o alcance e a participação do público brasileiro e estrangeiro. Até 28 de agosto, a FIL reúne mais de 200 eventos, entre pavilhões criativos, sessões de contação de histórias, espetáculos musicais, espetáculos, debates, seminários e workshops, atraindo públicos de todas as idades, nacionais e internacionais.

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